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Problemática envolve todo o movimento apaiano do Rio Grande do Sul, com a falta de repasse financeiro do Governo do Estado
Membros da diretoria da APAE de Soledade estiveram na Prefeitura Municipal para solicitar apoio ao executivo com relação a uma problemática que envolve todo o movimento apaiano gaúcho. O encontro foi na manhã desta segunda-feira, 26/2, quando o grupo foi recebido pela prefeita Marilda Borges Corbelini, que junto com sua equipe, acolheu as demandas.
O principal impasse envolve as APAEs e o Estado do Rio Grande do Sul, que não fez a assinatura do convênio do FUNDEB, o que compromete a manutenção das escolas especiais em todo o RS. Houve uma manifestação do Governo no sentido de estender o prazo do convênio até final de 2024, porém nada oficializado até o momento.
O valor a ser repassado mensalmente para a Escola de Educação Especial Luz e Liberdade é de R$ 30.105,27. A entidade usou recursos próprios para pagamento dos salários do mês de janeiro. “Ainda temos recurso para o custeio de fevereiro, mas não para manter os demais meses”, informa a diretora Camila Brum de Azambuja.
A APAE de Soledade atende ao todo 130 usuários, sendo que possui 98 alunos matriculados e que dependem desse repasse para terem garantido o direito a educação. “Importante ressaltar que o Município de Soledade repassa em dia o valor que lhe compete do FUNDEB. Com esse recurso são pagos professores e funcionários da Escola”, acrescenta Camila.
A prefeita Marilda se mostrou sensível ao problema e se comprometeu em fazer um estudo técnico/financeiro para prestar este auxílio. “Entendemos do trabalho importantíssimo que a APAE presta em nosso Município, e vamos fazer um esforço para conseguir minimizar este impasse que vem ocorrendo”, finaliza.
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