Uma audiência pública ocorreu na Câmara de Vereadores de Canguçu, nesta segunda, dia 24, referente à Ferrovia Norte Sul, que terá sua extensão atravessando o Brasil todo, e que há grupos que divergem sobra seu traçado no Rio Grande do Sul. O diretor de Operações da Valec, estatal vinculada ao Ministério dos Transportes e responsável pelos empreendimentos do governo no setor ferroviário, Bento Lima, estava presente, e respondeu os questionamentos das autoridades e líderes da região. Também faziam parte da mesa, representantes da Empresa Gaúcha de Engenharia STE, como Daniel Bolsoni e representantes da Secretaria de Infraestrutura e Logística do estado, do qual declararam que o Governo está acompanhando todas as audiências para que este mega projeto seja efetivado da melhor forma possível, além de deputados estaduais, entre eles, Catariana Paladini. Diversas comissões foram formadas para defender os traçados apresentados pela Valec, e Soledade, juntamente com Cachoeira do Sul e outros municípios gaúchos que abraçaram a Ferrovia, estiveram presentes, liderados pelo chefe de Gabinete de Soledade, Alisson Ferronato dos Santos, o secretário da Indústria e Comércio de Cachoeira, Ivan Peixe e o Vereador Vinícius Corneli, também de Cachoeira do Sul. O chefe de Gabinete do Prefeito Cattaneo, Alisson Ferronato dos Santos, destacou o quanto é bom para o Rio Grande do Sul o investimento em ferrovias, consequentemente sendo bom para o Brasil. E o traçado do qual defende, juntamente com outros municípios, é viável economicamente e ambientalmente, além de ser justo no sentido de levar desenvolvimento a regiões empobrescidas. O traçado possibilita transporte de grãos do Norte do Estado e incide em regiões que merecem se desenvolver mais. Este traçado entra no Estado através de Chapecó, chegando ao Município de Erechim, Passo Fundo, Soledade, Cachoeira do Sul até o porto de Rio Grande, seu destino final. Neste movimento entraria Canguçu, que inclusive esta semana comemora seus 156 anos. Bento Lima conclui que a Valec esta fazendo a força técnica e que a política deve vir dos municípios interessados. Ele ainda explanou que desde os anos 70 que ele trabalha no ramo, e foram construídas ferrovias no Brasil, somente agora haverá um novo investimento neste sentido, ou seja, o Brasil ficou 35 anos sem este debate, e o tempo perdido será recuperado de forma gradual, mas que são bastante relevantes quaisquer forças municipais, das quais não pensam apenas como uma cidade, e sim como um conjunto, para garantir que todo o Estado seja contemplado nesta logística de desenvolvimento ferroviário.