A palestra “Percepções e vivências de uma escola democrática”, ministrada pelo educador José Pacheco, realizada no sábado dia 26 no Auditório do Centro Cultural, integra a proposta de Formação Permanente dos trabalhadores da Educação do Sistema Municipal de Ensino de Soledade 2014 dentro da temática “Ressignificação pedagógica das práticas educativas por meio de uma práxis libertadora”. A abertura deu-se através de um momento cultural onde os alunos da Oficina de voz e violão do Departamento Cultural da SMECD interpretaram as canções “Pra não dizer que não falei de flores” de Geraldo Vandré e “Horizontes” de Kleiton e Kledir. Após, o Prefeito Municipal Paulo R. Cattaneo e o Secretário Municipal de Educação, Cultura e Desporto Juliano T. da Silva deram as boas vindas às autoridades locais e regionais e ao público presente. O educador José Pacheco reuniu muitos professores numa manhã voltada para a educação. Em um bate-papo informal com a plateia, o educador respondeu curiosidades, inquietações e anseios dos educadores sobre a educação democrática desenvolvida na Escola da Ponte em Portugal e no Projeto Âncora em Cotia, São Paulo. Segundo Pacheco, uma escola de educação democrática é uma escola que se baseia dentro de uma linha chamada Pedagogia Libertária ou Gestão Democrática em princípios democráticos, e em especial na democracia participativa, e que dentro dessas regras dá direitos de participação iguais para estudantes, professores e funcionários. Esses ambientes ou espaços de ensino colocam os jovens estudantes e as suas vozes como os atores centrais do processo educacional, em cada aspecto das operações da escola, incluindo aprendizagem, ensino e liderança. É uma perspectiva que fala da educação como uma função coletiva. Numa escola democrática dá-se aos estudantes a possibilidade de gerir o seu tempo. A aprendizagem na educação Democrática baseia-se no estímulo e no exercício de conhecer e ensinar. Ao final, o educador cantou o hino da Escola da Ponte emocionando a todos os presentes. Segundo o educador José Pacheco: ”a escola somos todos nós”.