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Educação - Quinta-feira, 27 de Novembro de 2014

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Debate pela Não Violência contra a Mulher será realizado em Soledade

Debate pela Não Violência contra a Mulher será realizado em Soledade


Debate pela Não Violência contra a Mulher será realizado em Soledade

Dia 25 de novembro foi o dia Internacional pela Não Violência contra a Mulher e a Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres abre, mundialmente, os 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres. Ao longo de todo o planeta, em mais de 160 países, a determinação e a vontade concentram-se com mais força ainda para enfrentar as injustiças que as atingem. Com isso através da realização da estudante Jordana Faoro Teixeira, com o apoio da Coordenadoria da Mulher de Soledade, será promovido um debate pela Não Violência contra a Mulher no Centro Cultural, Rua Benjamin Constant nº 10, no Centro de Soledade, no dia 5 de dezembro a partir das 8h da manhã. Serão 5 painelistas que irão interagir com o público sobre os temas que lhe cabem : Deputado Estadual Edegar Pretto (Frente Parlamentar dos Homens Pelo Fim da Violência Contra as Mulheres); Thainá Teixeira (Coletivo Feminista Maria Vem com as Outras de Passo Fundo); Claridê Chitolina (Lei Maria da Penha e Medidas Protetivas); Bruna Chaves (Violência Doméstica) e 25ª CRE (Violência Escolar). Essa atividade tem como público alvo estudantes do Ensino Médio, com o tema “O Desafio de Ser Mulher”, visa expor aos adolescentes e jovens ao longo de uma plenária, sobre violência contra a mulher, pornografia de revanche, bullying, leis vigentes, entre outros assuntos que relatam o machismo que sempre foi imposto na sociedade e a luta, o clamor e a esperança das mulheres por direitos que, mais do que serem de gênero, são direitos humanos. 16 Dias de Ativismo Não por acaso, datas que são cada uma mais densa e simbólica que a outra abrem, ocupam e fecham esses 16 dias. A que inicia, dia 25 de novembro, é de uma história inspiradora, pelo exemplo de vida. Três irmãs na República Dominicana, as Mirabal (Las Mariposas), pagaram com suas vidas a dedicação à luta política. O exemplo calou fundo nas mulheres latino-americanas e caribenhas. Reunidas no1º Encontro Feminista Latino-Americano e do Caribe, em Bogotá em 1981, elas alçaram a data do assassinato de Las Mariposas a Dia Latino-Americano e Caribenho de Luta contra a Violência à Mulher. A ONU encampou e aprovou a celebração em 17/12/1999. Os homens também entraram nessa luta.  O 6 de dezembro marca essa decisão. A data originou-se em 1989, quando o canadense Marc Lepine assassinou 14 mulheres em uma sala de aula em Montreal. Ele não suportava que elas cursassem engenharia, tradicionalmente voltada ao mundo masculino. Um grupo de homens respondeu decidindo combater esse tipo de violência. Criaram a Campanha do Laço Branco: Homens pelo Fim da Violência contra a Mulher. Em 2007, instituiu-se a data como Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres. Os 16 dias são encerrados em 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. É quando a ONU adotou a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

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