Agentes de combate a endemias já estão trabalhando com ações de controle ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. Nesta segunda e terça-feira (14 e 15), a equipe esteve em escolas de Soledade realizando a Borrifação Residual Intradomiciliar (BRI), que consiste na aplicação de um inseticida com efeito residual.
De acordo com a enfermeira Cássia Camargo, que faz a coordenação da Vigilância em Saúde, tal medida pode durar até quatro meses, desde que as superfícies tratadas, como paredes, não sejam limpas, preservando a eficácia do produto. “É aplicado em áreas de repouso do mosquito e utilizada apenas após outras ações prioritárias”, complementa.
Ela pondera ser imprescindível que antes disso seja realizada a eliminação de focos de água parada, uso de barreiras físicas para proteger reservatórios de água, e medidas de contenção de águas residuais e pluviais. A estratégia inclui ainda o engajamento comunitário, incentivando a população a participar ativamente na prevenção.
O controle químico, como o uso da BRI, é adotado como último recurso, reforçando o enfoque em eliminar as condições favoráveis à proliferação do mosquito. A ação tem como objetivo garantir um ambiente mais seguro e saudável, sobretudo em áreas de grande circulação de pessoas, como as escolas, onde o risco de transmissão de doenças é elevado.
Soledade