Representantes da Coordenadoria da Mulher de Soledade, Conselho Municipal da Mulher, Cras, Creas, Smecd, Brigada Militar, Polícia Civil, CDL, Sindicato de Trabalhadores Rurais, Grupo Ciranda, Emater, Sindicato Rural e Liga Feminina de Combate ao Câncer se reuniram no Salão Nobre Adão Martins de Freitas na tarde de terça, dia 16 de junho, com a finalidade de dialogar sobre as ações que podem ser criadas através deste grupo, com intuito de promover novos avanços na luta pela igualdade e o fim da violência doméstica contra as mulheres em nosso Município. Cada um destacou suas atividades separadamente relacionadas à violência de gênero, posicionando-se sobre os últimos fatos ocorridos no Município que ocasionaram um grande retrocesso na luta do enfrentamento contra o machismo, humilhação, e em muitos casos a morte de mulheres. O Cras, por exemplo, promove cursos de geração de renda dando autonomia para as mulheres. O Creas em 2014 atendeu 63 casais. A Polícia Civil salientou que possui um departamento onde são atendidas as mulheres em situação de violência e a Emater que possui atividades constantes com as mulheres nas localidades rurais. A reunião definiu alguns pontos, entre eles que o grupo irá continuar a capacitação que realizou nas comunidades do Interior durante o ano de 2014, onde a Coordenadoria da Mulher, Emater, Cras, Creas, Polícia Civil, entre outros órgãos estiveram aclarando sobre a Lei Maria da Penha que contribui na luta pela erradicação da discriminação de gênero dentro da sociedade. Outra questão, da qual será a meta principal do grupo, é buscar para o Município uma Patrulha Maria da Penha, que se trata da Brigada Militar que fiscaliza o cumprimento da medida protetiva de urgência, solicitada pelas vítimas de violência doméstica. A patrulha possuiria viatura identificada e PMs capacitados. Portanto será marcada uma audiência com o Capitão Nelson Ceolan Jr. da 2ª Companhia do 38° Batalhão da BM de Soledade para ser tratado este assunto, já que se sabe que PMs capacitadas existem para o atendimento. De acordo com a gestora da Coordenadoria da Mulher, Jane Ottoni, o Grupo de Trabalho Contra a Violência a Mulher, envolvendo diversas áreas de atuação contribui para dar visibilidade às diferentes formas de violência, ainda presentes no cotidiano de muitas mulheres. A questão do enfrentamento à violência contra as mulheres deve ser encarada como uma discussão necessária para a construção de políticas públicas e ações que prezam pela integridade física e emocional das mesmas. Frisa-se que o Poder Judiciário justificou sua ausência no encontro através de ofício devido a outro evento concomitante neste dia.
Soledade