Já está normalizado o atendimento do Ipe Saúde no município de Soledade. A informação foi confirmada pelo prefeito Paulo Ricardo Cattaneo no final da tarde desta segunda-feira, 10/7, uma vez que alguns servidores ao tentar utilizar o plano de saúde no início desta semana foram surpreendidos com a suspensão do serviço. Cattaneo explica que a direção do Instituto quer aumentar o valor da alíquota para 31,5%. “Estão ameaçando cortar o plano de saúde daqueles municípios que não renovarem o convênio. Entrei em contato e o serviço foi normalizado, até que uma reunião organizada pela Famurs, com a presença dos prefeitos afetados e direção do Ipe seja realizada para discussão do assunto”, informou. O percentual cobrado em Soledade é de 22%, onde 12% é custeado pelo executivo e os 10% restantes é descontado do servidor. “Cabe lembrar que o prefeito, vice, secretários, CCs e contratos emergenciais o pagamento é integral, sem ajuda de custo da municipalidade. Também saliento que o uso do Ipe Saúde é optativo em ambos os casos”, completou. O prefeito salienta que este não é um caso isolado de Soledade, onde mais de 80 cidades gaúchas estão passando pelo mesmo problema. “Fica inviável economicamente a prefeitura e o funcionário pagar esta alíquota proposta pelo Ipe. Dos funcionários estaduais o valor cobrado é de 7,2%, onde 3,6% é descontado do servidor e o Estado paga os outros 3,6%”, ponderou. O convênio entre a Prefeitura e o Ipe Saúde é de longa data, e Cattaneo lembra que até 2012, o valor cobrado era de 13,22%, onde a partir de janeiro de 2013 subiu para 15%, com reajuste em novembro de 2015 para 22% e a proposta atual é aumentar para 31,5%. Por fim, o prefeito tranquiliza os servidores municipais, dizendo que o serviço permanece em funcionamento até a reunião entre a Famurs e direção do Ipe. “Não vamos aceitar este valor e caso haja o rompimento, entraremos na justiça para garantir aos funcionários a utilização do plano de saúde”, concluiu Paulo Ricardo Cattaneo. Fonte: ClicSoledade Foto: Arquivo/ClicSoledade
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