Espaço Cultural Remí Morais de Oliveira é inaugurado em Soledade

Educação - Terça-feira, 19 de Dezembro de 2017


Espaço Cultural Remí Morais de Oliveira é inaugurado em Soledade Através da Lei nº3.901, de 08 de dezembro de 2017, sancionada pelo Prefeito Paulo Cattaneo, foi denominado de Espaço Cultural Remi Morais de Oliveira, o antes popularmente conhecido como “Castelinho”, localizado na Praça Central, em Soledade. Com muita emoção, o Prefeito Paulo Cattaneo, juntamente de amigos e familiares de Remi Moraes de Oliveira e acadêmicos da Academia Soledadense de Letras inauguraram o Espaço Cultural Remi Morais de Oliveira no último sábado, 16/12. Localizado na Praça Olmiro Ferreira Porto em Soledade o ponto passou a se chamar "Espaço Cultural Remi Morais de Oliveira" após denominação com aprovação na sessão ordinária na Câmara de Vereadores de Soledade em decisão unânime. Remi trabalhou em Soledade e Ibirapuitã como professora, diretora e secretária municipal da Educação de ambos os municípios, deixando sua marca por onde passou. Em Soledade, atuou na rede estadual, privada e também na Universidade de Passo Fundo, lecionando para cursos de pedagogia e licenciatura. A homenageada era conhecida pelas aulas na região de ciências sociais, história e geografia, e chegou a atuar na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Ainda quando atuava com a Secretaria da Educação, Remi foi diagnosticada com câncer de mama que o enfrentou de frente, tendo até ido morar em Porto Alegre para ficar mais próxima do tratamento. Na Capital, Remi participou do Grupo Oncoarte, grupo formado por pacientes que passaram ou passam por um diagnóstico e tratamento de câncer. Tendo atuado em Soledade com o grupo, visando levar uma mensagem de solidariedade, encorajamento, desmistificação, enfrentamento e conquistas frente a patologia tão perturbadora. Após receber alta médica em Porto Alegre, veio novamente para Soledade, onde frequentou o Núcleo De Cavalarianas Paladinas de Soledade e continuou a participar da Academia Soledadense de Letras, entidade autora da proposta de alteração do nome do Castelinho em homenagem à Remi. Remi acabou morrendo em outubro de 2016, vítima do câncer de mama, deixando saudades naqueles que a conheciam, amigos, alunos e familiares. Fotos: Marcos Vinícius/Rádio Cristal

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