Representantes de entidades ligadas ao setor primário foram convidados para uma reunião na noite desta segunda-feira, 24/6, no Salão Nobre Adão Martins de Freitas, quando a pauta foi a situação da agricultura no Município. A motivação principal do encontro foi a reclassificação do status de Soledade de calamidade pública para situação de emergência. 

Aline Moraes Maciel e Araken Landin, secretários da Assistência Social e da Agricultura, respectivamente, trouxeram informações das ações realizadas até o momento com relação ao assunto. No dia 5 de maio, Soledade teve homologado pelo Governo do Estado o Decreto de Calamidade Pública, que também foi reconhecido pela União.

Já no dia 13 de maio, houve uma alteração na relação das cidades. “Então, através do Decreto Estadual nº 57.614, houve a reclassificação da intensidade do desastre, sob o argumento de que a partir da maior precisão das informações das áreas afetadas e dos danos ocorridos, se verificou que os Municípios foram afetados de forma diversa pelo mesmo evento climático”, explica Aline.

Soledade passou para classificação de situação de emergência. “Essa mudança aconteceu após o Governo Federal questionar sobre todo o Estado estar em calamidade. Porém, essa alteração foi realizada sem ocorrer nenhuma visitação ou laudo técnico para verificar in loco o que aconteceu em cada Município”, completa a secretária de Assistência Social.

O secretário da Agricultura informou que a Administração Municipal emitiu um ofício de apoio a Farsul, que fez solicitações ao Ministério da Agricultura. “Entre as medidas emergenciais pedidas está a prorrogação de todas as parcelas de custeio, investimento e comercialização, independente da fonte dos recursos, bem como criação do Crédito Reinvestimento, Crédito Reconstrução e Crédito Giro”, assinala Araken.

Como encaminhamento da reunião, ficou acordado que as entidades vão providenciar laudos mais detalhados sobre a situação da agricultura em Soledade, evidenciando os prejuízos contabilizados. “Com isso, vamos formatar um documento para tentarmos conseguir reverter novamente o Decreto para calamidade e assim termos acesso aos recursos para auxiliar nossos produtores”, finaliza Aline.