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“O que antes era problema, hoje é matéria prima” CT-Pedras testa pista experimental de pó de pedra
“A transformação do que antes era um grande problema do setor pedrista - o resíduo derivado do processo de industrialização da pedra rolada – hoje se transforma em matéria prima para alavancar ainda mais o crescimento de Soledade”. Foi assim que Cainelli definiu a importância da inauguração da pista experimental construída com resíduos do processo de industrialização da rolagem de pedras preciosas. O trecho foi pavimentado nas dependências do Centro Tecnológico de Pedras, Gemas e Joias do Rio Grande do Sul (CT-Pedras), através de uma parceria mantida entre a Prefeitura de Soledade, a Universidade de Passo Fundo (UPF), o Sindipedras, a APPESOL, a UFRGS e o Governo Federal. A cerimônia de abertura da pista para testes foi realizada na manhã de segunda-feira, 02 de abril, e foi acompanhada pelo Prefeito Municipal, Gelson Renato Cainelli, pelo Secretário Municipal de Indústria, Comércio, Serviços e Turismo, Carlos Alberto Rocha, pelos membros do Projeto Empresa Legal, Érico Batista e Leonel Vieira Gonçalves, pelo presidente da APPESOL, Luiz Carlos Farias e pelo presidente do Sindipedras Ivanir Lodi. Também estiveram presentes o ex-prefeito Olavo Walendorff, o Presidente da Acis, Marcos Vinicius Donaduce, a presidente da Câmara de Vereadores, Amália Aparecida de Souza e demais membros do legislativo e sociedade civil organizada. Representando a UPF estiveram o Coordenador do CT-Pedras, Juliano Tonezer e equipe, o diretor da UPF Campus Soledade, Idionei Vieira Oliveira, o Diretor da Fear, Wagner Alves Guimarães e o professor doutor Antônio Thomé. Conforme Tonezer a pista é fruto dos trabalhos desenvolvidos pelo grupo de pesquisa de desenvolvimento de materiais alternativos aplicados à pavimentação de baixo custo, vinculado ao Programa de Pós-graduação em Engenharia (PPGEng) e ao curso de Engenharia Civil da UPF, sob a coordenação dos professores Dr. Francisco Della Rosa e Dr. Antônio Thomé e equipe. O objetivo é utilizar o rejeito do processo de rolagem de pedras preciosas produzidas na região de Soledade, como material alternativo na execução de pavimentação urbana, com custo inferior aos convencionais. “É uma pista preciosa, mas de baixo custo”, brinca. Durante as manifestações foram relatados os primeiros passos do projeto e realizados agradecimentos aos envolvidos. Ivanir abordou questões de impacto ambiental, cadeia produtiva e crescimento setorial. Thomé afirmou a importância de um estudo sair dos limites de um laboratório para atender uma demanda na prática e Wagner complementou que a pista é mais um nível dentro da pesquisa científica, ela é um experimento científico, é a pesquisa aplicada, colocada em prática. Em nome da UPF e CT-Pedras foi realizado um agradecimento ao Administrativo Municipal pela imediata aceitação e apoio dedicados, tanto às pesquisas como à execução e custeio da construção da pista, que abrangeu a aquisição da cal, matéria-prima agregada ao pó da ágata e a disponibilidade de maquinário e mão de obra. “O que antes era problema, hoje é matéria prima!”, destacou Cainelli, lembrando ainda que a utilização do pó da pedra (resíduo não tóxico de Classe 1) na construção civil ou na pavimentação urbana é “uma solução efetiva para a questão ambiental de descarte correto de resíduos através de uma alternativa sustentável”. O descarte de resíduos faz parte das adequações previstas no Empresa Legal. O projeto, que é desenvolvido pela Administração Municipal, através da SEMICT, visa incentivar e legalizar as pequenas empresas do setor pedrista e “os resultados já podem ser observados, nós conseguimos adequar, legalizar e retomar o crescimento da matriz produtiva que deu à Soledade o título de Capital das Pedras Preciosas”. Após a inauguração da pista experimental serão realizados 6 meses de testes, com análises de resistência, durabilidade e trafegabilidade, para elaboração do laudo técnico de avaliação. Informações podem ser obtidas junto ao CT-Pedras através do fone (54) 3381-2062.
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