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Plano Municipal de Saneamento Básico busca soluções na 2ª etapa apresentada
Na segunda fase, a de prognóstico, o PMSB- Plano de Saneamento Básico, apresentou na noite de segunda, dia 22, para o Centro e Bairro Missões, na Prefeitura Municipal de Soledade, as problemáticas apontadas referentes ao saneamento no Município. Foram expostas os problemas nos 4 eixos do saneamento e as propostas de solução colocadas pelos participantes das audiências anteriores. No eixo de abastecimento de água, a baixa vazão na rede principal é um dos pontos que torna a água escassa. A necessidade de ampliação da rede é evidente, principalmente na comunidade do Pinhal. As propostas, neste âmbito, do Comitê, com o apoio da comunidade que participou das audiências é de investir em ações no sistema urbano e rural de abastecimento buscando atingir 100% da população do Município, sem perdas de água no sistema implantado, outra ideia é investir em poços tubulares profundos que atendam comunidades específicas, sendo a distribuição através de um sistema de tubos de PVC e/ou outro material. No esgoto há a inexistência de uma estação de tratamento de esgotos, onde o doméstico é largado direto no solo/céu aberto, em cursos hídricos e direcionado para poços negros. A ainda a presença de vazamentos em locais específicos na rede de esgoto, além de falta de fossas sépticas, filtros, e sistemas de disposição final (valas de infiltração ou sumidouros). A proposta apresentada foi de implantar estação de esgotamento sanitário abrangendo todas as etapas do serviço de tratamento, implementar rede de esgoto coletivo e individual, reparar os pontos de vazamentos e buscar fontes de recursos para os projetos elaborados conforme priorizados. Na parte que abrange o eixo de resíduos sólidos foram apontados à inexistência de coleta seletiva, os depósitos irregulares de resíduos de construção civil e industriais, falta de implantação do sistema de conteiners e de cobertura da coleta em determinados pontos, coletores (lixeiras) insuficientes e inadequados, apresentando alto grau de degradação, assim como inexistência destes em alguns pontos da cidade, destinação inadequada e irregular dos resíduos especiais e industriais como, por exemplo, terrenos baldios, ruas, calçadas, e demais locais. Também há catadores vivendo em situação de extrema pobreza, falta de cooperativas de separação de resíduos recicláveis e descarte de medicamentos nas lixeiras convencionais (juntamente com o lixo domiciliar). As soluções expostas foram, entre elas, buscar fontes de recursos para projetos de implantação de hidrossanitários domésticos, sistemas individuais de tratamento de esgoto sanitário, quando inviável o atendimento por rede coletiva e buscar a adequação e não contaminação do ambiente, prevenção à saúde e bem estar social, implantar estações de tratamentos de esgoto sanitário, abrangendo a universalização do serviço de tratamento, buscando a conservação de cursos e mananciais hídricos, reparar os pontos de vazamentos, para a adequação dos sistemas de esgoto sanitário e ainda, trazer fontes de recursos para os projetos elaborados conforme diretrizes ambientais. A drenagem pluvial, outro ponto do saneamento, relatou problemas relacionados ao lançamento irregular de esgoto na rede de drenagem, havendo contaminação das águas pluviais, diversos pontos de alagamentos na zona urbana e rural, baixo índice de “bocas de lobo” nas ruas, onde os existentes não vencem a vazão de água ou pelo entupimento destas com o lixo. Ainda há pontos da cidade que não possuem sistema de drenagem de água pluvial e/ou pontos com baixo índice de drenagem implantado, falta de manutenção ou complementação da rede de drenagem, sobretudo nas vias não pavimentadas, redes coletoras muito antigas e desgastadas que rompem facilmente em períodos de intensas chuvas, invasão e ocupação ilegal de APPs e ausência de cadastro da rede de drenagem (coletor de acordo com a quantidade de chuva do local). As possíveis soluções são uma fiscalização eficiente e implantação de sistemas de tratamento de efluentes, havendo a separação do esgoto sanitário da drenagem pluvial, a necessidade de abertura de novos bueiros, implantação de rede de drenagem, melhor planejamento das ruas, com sistema de sarjetamento e escoamento fácil e regular das águas pluviais, captar projetos para promover a cobertura do sistema de drenagem nos locais não existentes, a construção de redes de captação de água pluvial preparatório aos processos de pavimentação de vias públicas, de valas de escoamento concretadas para diminuir a velocidade da água, substituição das redes antigas e implantação de valas de escoamento, quando possível, estudos para sensibilização da população sobre o perigo em se estabelecer em áreas de APPs, buscando a não ocupação destas áreas e buscar cadastramento dos pontos de macro e microdrenagem, além de implantar órgão e/ou departamento para fiscalização de invasões inadequadas. Perante tudo isso, é possível observar que há, além de problemas técnicos, muitos problemas culturais, ou seja, a própria comunidade precisa manifestar a vontade de viver numa cidade limpa. As próximas audiências serão no dia 24, no salão da comunidade do Bairro Ipiranga, às 19h30min, no dia 25, no CTG Querência do Botucaraí neste mesmo horário, e dia 30 na comunidade do Pinhal, às 14h. A Administração Municipal pede para que a população participe, tornando-se parte integrante da mobilização necessária para os recursos deste setor ser captados pelo Município e em conjunto com a comunidade tornar Soledade mais limpa, proporcionando assim, mais qualidade de vida para todos.
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