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Prefeito Cattaneo participou da Assembleia de Verão da Famurs
O Prefeito de Soledade, Paulo Ricardo Cattaneo, participou na última semana da tradicional Assembleia Geral de Verão dos prefeitos gaúchos, realizada no município de Tramandaí. Além do Prefeito de Soledade, gestores do Alto da Serra da Botucaraí também estiveram presentes no encontro. Promovido pela Famurs, o encontro teve início na quinta-feira (6/2) e reuniu 400 gestores municipais, entre prefeitos, vice-prefeitos e secretários municipais, no auditório da prefeitura de Tramandaí. Com o tema "Chegou a hora de um novo pacto federativo", a Assembleia teve por objetivo debater as estratégias municipalistas para 2014. A programação do evento incluiu ainda a realização de paineis na tarde de quinta-feira e na manhã da sexta-feira (7/2). Para o presidente da Famurs, Valdir Andres, o encontro serviu para discutir alternativas de gestão às prefeituras gaúchas, que estão em situação de crise. "Se ficarmos nos nossos gabinetes, esperando por soluções, não vamos vencer nossa luta e melhorar a condição dos nossos municípios", justificou Andres. Conforme Andres, a falta de dinheiro e o aumento das responsabilidades está gerando uma condição de ingerência nas prefeituras. "As dificuldades vem crescendo e não sabemos onde vão parar os encargos que são colocados nas costas dos prefeitos. Parece que nossos cofres não têm fundo. Somos o primo pobre da nação", lamentou o presidente. "Os prefeitos estão respirando por aparelhos, na UTI, e a situação só piora", alertou Andres sobre a necessidade de um novo Pacto Federativo. Famurs propõe novo pacto federativo Inalterado há 25 anos, o Pacto Federativo entre União, Estados e municípios precisa ser reformulado. Essa é a opinião compartilhada entre o presidente da Famurs, Valdir Andres, e o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro. As lideranças defendem a redistribuição do bolo tributário nacional como solução para a crise financeira que afeta Estados e municípios no Brasil. A Famurs levanta a bandeira pela ampliação da parcela dos municípios e dos Estados no total de impostos recolhidos no país. Atualmente, o governo federal concentra 60% das receitas. Por outro lado, os governos de Estado dividem 25% do bolo, enquanto as prefeituras ficam com apenas 15% dos recursos. A proposta da Famurs é aumentar de 15% para 30% a participação dos municípios e de 25% para 30% a dos Estados na divisão do bolo tributário. Com isso, a União reduziria sua parcela de arrecadação de 60% para 40%. "As dificuldades vem crescendo e não sabemos onde vão parar os encargos que são colocados nas costas dos prefeitos. Parece que nossos cofres não têm fundo. Somos o primo pobre da nação", lamenta Andres ao justificar a proposta em função do aumento das responsabilidades das prefeituras, sem a devida contrapartida financeira.
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