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Educação - Quarta-feira, 16 de Setembro de 2015

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Encenação da Batalha do Seival abrilhantou a noite no Centro Cultural

Encenação da Batalha do Seival abrilhantou a noite no Centro Cultural


Encenação da Batalha do Seival abrilhantou a noite no Centro Cultural

O futuro é construído por aqueles que acreditam nele e por quem reconhece e preserva seus valores através da cultura e da tradição. Soledade Terra de Gente Preciosa, já foi reconhecida como a cidade mais autentica do RS e para resgatar e preservar o sentimento de amor e autenticidade do nosso povo é que realizamos este evento com a união de esforços entre a Secretaria Municipal da Educação, Cultura e Desporto, através do Departamento Cultural, com as oficinas de cultura gaúcha, teatro, gaita, canto e violão e da Academia Soledadense de Letras através dos Acadêmicos Sr. Adão Vargas Dias, Historiador, Pesquisador e do Sr. Elomar Parizotto, que aconteceu a encenação da Batalha do Seival, na noite de quarta-feira, dia 16, no Centro Cultural. O Departamento Cultural agradece as prendas e peões, patroas e patrões das Entidades Tradicionalistas, estimados professores, alunos e amigos pela presença nesse importante evento de cultura gaúcha. A Batalha A Batalha do Seival foi um conflito militar que ensejou a proclamação da República Rio-Grandense por Antônio de Sousa Neto. O embate deu-se nos campos dos Meneses, cruzando o arroio Seival. Com o objetivo original de derrubar o presidente da província, apenas, os revoltosos gaúchos enfrentaram as tropas imperiais. Destacado por Bento Gonçalves (que estava preso na Bahia), o coronel Neto deslocou-se, no início de setembro de 1836, à região de Bagé, onde encontrava-se o comandante imperial João da Silva Tavares,vindo do Uruguai. A primeira brigada de Neto, com 400 homens, atravessou o arroio Seival e encontrou as tropas de Silva Tavares sobre uma coxilha, com 560 homens. Durante a tarde de 10 de setembro de 1836, Silva Tavares avançou sobre a coxilha, e os revoltosos defenderam-se usando lanças e espadas. Inicialmente houve pequena vantagem das forças imperiais. Neste ponto os historiadores se dividem, alguns dizem que o cavalo de Silva Tavares, com o freio rebentado na peleia, disparou em velocidade, causando a impressão de fuga, mesmo entre seus comandados. Outros falam em debandada de Silva Tavares frente a batalha. A confusão entre eles foi aproveitada pelos cavaleiros de Neto, que atacaram com força redobrada. O resultado deste mal-entendido, ou não, foi ficarem os revoltosos quase intactos, enquanto houve 180 mortos, 63 feridos e 100 prisioneiros do lado dos imperiais. • Fonte: DONATO, Hernâni. Dicionário das Batalhas Brasileiras. São Paulo: Editora Ibrasa, 1987.

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